A recente concentração de fortes chuvas em Pernambuco provocou cheias e calamidade em diversos municípios. Veja aqui o histórico do fenômeno, o alerta que foi feito aos municípios na véspera das chuvas e as medidas que estão sendo tomadas para atender as populações atingidas, evitar novas catástrofes e reconstruir as cidades mais impactadas pelas enchentes. Veja também como você pode auxiliar, somando esforços às ações empreendidas pelo poder público e ao apoio conjunto da sociedade.

Governo conclui contratação de empresas para reconstrução das cidades

Mais um passo decisivo foi dado, nesta terça-feira (04/09), em prol da reconstrução dos municípios prejudicados pelas fortes chuvas ocorridas no último mês de junho em Pernambuco. Em reunião realizada na Escola Fazendária da Secretaria da Fazenda (Esafaz), 28 empresas do ramo de engenharia e construção assinaram contrato com o Governo do Estado para reerguer a infraestrutura dos 39 municípios da Mata Sul pernambucana que tiveram o estado de calamidade pública e de emergência decretados.

O início das obras ficou estabelecido para o próximo dia 16, e a conclusão está prevista para 18 de dezembro, 180 dias após a data da tragédia (18/06). O acordo soma recursos da ordem de R$ 162 milhões. O dinheiro faz parte dos R$ 275 milhões disponíveis no Fundo Especial de Combate às Situações de Emergência e Calamidade Pública (FECSEC) e será empreendido na recuperação de ruas, estradas, barragens, sistemas de abastecimentos de água e diversos equipamentos públicos afetados, excetuando-se hospitais e escolas.

As ações prescritas nos contratos envolvem três frentes de trabalho. “O Governo fez um desenho da situação e colocou três chamadas públicas: uma para a formação de um consórcio gerenciador (fiscalizador) e uma outra para fazer projeto, ambas com empresas de engenharia; e seis para consórcios de empresas construtoras, para a execução das obras”, explicou o secretário de Recursos Hídricos e um dos coordenadores do comitê gestor da Operação Reconstrução, João Bosco de Almeida, ressaltando o tempo recorde das contratações.

As empresas selecionadas para tocar as atividades passaram pelo processo de seleção simplificada, atestando capacidade de execução de projetos similares, regularidade fiscal e, sobretudo, competência operacional. Ao todo, foram habilitados oito consórcios, seis deles executores (22 empresas construtoras), que vão receber R$ 25 milhões cada.

“Essa parceria com o Governo premia um grupo de empresários que conseguem prestar um bom serviço à sociedade, mais ainda quando se trata de uma causa nobre como esta”, elogiou o advogado da LC Construções, José Romão, que saiu satisfeito da negociação. Além de Bosco, estiveram presentes à reunião os secretários Geraldo Júlio (Planejamento e Gestão), Eugênio Moraes (Transportes), Cel. Mário Cavalcanti (Casa Civil), Ricardo Dantas (Controladoria) e Tadeu Alencar (Procuradoria).

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