A PREVENÇÃO
Um conjunto de obras hídricas realizadas pelo Governo do Estado impediu que a tragédia assumisse proporções ainda maiores. Foram investidos, em 2009 e 2010, nove milhões de reais nas comportas e outros dispositivos das barragens de Carpina e Goitá, que não funcionavam há dez anos. Isso impediu a repetição da triste situação vivenciada em 1975, no Recife. As barragens contiveram 250 milhões de metros cúbicos que iriam para RMR. A Barragem do Cajueiro, na região de Garanhuns, concluída em maio, permitiu a contenção de 12 milhões de m³.
O ALERTA E A ASSISTÊNCIA EMERGENCIAL
16h - O Laboratório de Meteorologia de Pernambuco – LAMEPE, percebendo a gravidade do fenômeno que se avizinha, alerta o Gabinete do Governador.
18h - É realizada uma reunião emergencial com prefeitos da RMR e representantes de outros órgãos no Palácio do Governo, disparando-se um alerta urgente às Defesas Civis Municipais. É solicitada a desocupação imediata das áreas de risco.
20h - As chuvas começam a cair. O alerta evita centenas de mortes.
Para atendimento emergencial foi mobilizada uma força-tarefa composta por 19 embarcações, 9 helicópteros, 39 carros de resgate, 15 equipes do SAMU, 51 carros-pipa, 11 ambulâncias, 15 retroescavadeiras, tratores e caminhões, além do reforço das equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil Estadual. Foram resgatadas, apenas por via aérea, mais de 1.100 pessoas, na maior movimentação de salvamento já registrada no país. Além disto, foram providenciados colchões, cestas básicas, água potável, agasalhos e cobertores.